ORIGEM E CARACTERÍSTICAS

Os citrinos são o nome comum dado às árvores frutíferas que produzem frutos ácidos. O termo “citrus” refere-se ao género botânico Citrus, pertencente à família das Rutáceas, cujos frutos têm elevado teor de vitamina C. É originário da Ásia tropical, subtropical e do Japão.

São árvores pequenas e/ou arbustos que podem atingir entre 5 e 8 metros de altura. No entanto, recomenda-se a poda regular para evitar que cresçam demasiado e para facilitar a colheita dos frutos. Alguns possuem espinhos, com folhagem densa e folhas perenes. São árvores muito longevas mas sensíveis a temperaturas baixas (até -4 ºC).

A mandarineira adapta-se a diversos climas, resistindo melhor ao frio e às temperaturas altas do que a laranjeira. É muito produtiva e de menor porte comparada com a laranjeira podendo atingir entre 2 e 3 metros de altura.

A poda anual é recomendada para melhorar a qualidade do fruto, já que o sabor característico provém dos açúcares criados pelas folhas. O fruto é geralmente médio ou pequeno, esférico e achatado nas extremidades, com casca laranja que se solta facilmente quando maduro.

As folhas são verde-escuras e muito perfumadas, e as flores pequenas e brancas. A floração ocorre na primavera (abril–maio) e também no outono, sendo esta última mais perfumada. Extraem-se óleos essenciais de todas as partes da planta (ramos, folhas, flores, frutos e sementes), mas o cultivo é principalmente pelos frutos.

DECORAÇÃO: EXTERIOR OU INTERIOR?

As mandarinas doces são ideais para plantar em jardins ou pomares, podendo atingir grande altura. Recomenda-se podar antes da floração para estimular novos rebentos e manter a árvore com cerca de 3 metros, facilitando a colheita.

Em interior, devem ser colocadas em locais muito luminosos. Em vasos, crescem menos e mantêm-se mais pequenas.

CUIDADOS

·         Necessita de bastante água e luz; deve estar bem iluminada. Tolera até -4 ºC. Em caso de geadas mais intensas, recomenda-se cobrir com lona.

·         Poda antes da primavera para eliminar ramos secos e estimular novos rebentos mais fortes.

·         Fertilizar com adubos ricos em azoto, fósforo e potássio, bem como com composto orgânico (húmus de minhoca), na primavera, verão e outono.

·         Rega abundante: no inverno a cada três dias, no verão com mais frequência.

·         É essencial um bom sistema de drenagem, tanto no solo como em vaso.